terça-feira, 6 de janeiro de 2009

O Cárcere I

The big Brother is watching... me!
Mansarda branca, ilha de nenhures.
Eu, tu. Aqui e em lado nenhum.
Aonde está a poesia?
Talvez na liberdade da minha alma que pertence a este corpo
encarcerado nesta...
Mansarda branca, Ilha de nenhures.
The Big Brother is watching... me!
Olho para ele e penso, Não penso, não penso.
Sinto que ele é uma pessoa má,
fria, sem coração, uma máquina como essa que me espia.
Então olho pela porta e vejo que o Big Brother não é mais
que um simples jovem de vinte e poucos... anos,
de carne e osso como eu, como tu.
Respiro fundo. Expiro aliviado.
O telefone toca. Digo:
Ao menos ele ainda tem coração.

2 comentários:

miguel graça disse...

depois do fim do núcleo de cinema (manifesta falta de tempo da minha parte), surge agora o núcleo de teatro, que espero que venha a ter mais sucesso...
apesar de ainda estar em construção, já podem visitar o blog em:
http://neteptc.blogspot.com/

Anônimo disse...

Sabes meu caríssimo Eric, tenho tido uns dias tristes e fui poupada ao que hoje soube, pela manhã. Um homem como tu, não tem um cárcere que o albergue, porque és de todo o lado e todo o lado não se confina a um espaço, a um continente. Quero que saibas que apenas nos foste "roubado" por escassos instantes. Tragédia é o que Teseu viveu, apenas estás perante um episódio desafortunado, de uma vida cheia de tesouros.
Até breve Amigo, até breve.
Por muito que nos custe o "breve" ele tem o seu tempo e o seu espaço, tal como tu tens e terás o teu, Sempre.
Um abraço e mais uma vez, até breve...até logo, até já!