domingo, 29 de julho de 2007

Amanhã

Que vontade que eu tenho de saber o que sucederá.
Saber o final do filme.
Deste nada que é tudo,
Do destino incógnito.
Odeio não ter certezas, odeio ser pobre...
E tudo porque corro o risco de perder aquilo que mais amo:
Aquilo que faz a minha vida ter algum sentido.
Não é poético, é realista.
Minha vida pende por um fino fio.
Tenho de ser cauteloso e minucioso.
Se este fio se parte, eu também partirei...
E não vai ser para além do atlântico,
será para o reino onde outrora
Dante encontrou-se com Beatriz!

Um comentário:

Sofia disse...

Andas inspirado, dá para ver. Gosto de observar esse fenómeno, gosto!