quarta-feira, 11 de julho de 2007

Real Trágico-Fábula Confabulada

Era uma vez uma linda rapariga que vivia num pequeno burgo algures pela Europa da Baixa Idade Média. A sua beleza era encantadora. Por onde ela passava os rapazes e raparigas ficavam enfeitiçados com o seu ar angelical. Era uma rapariga quase parecida com todas as outras da sua idade, só diferenciava num pequeno ponto: Na inteligência. Essa inteligência tornou-a mais perspicaz e mais adulta, e era esse brilho inerente que chamava a atenção das pessoas.
Certo dia, em que caminhava pela Rua Direita, a rapariga encontrou, ao pé da sede da guilda dos marceneiros, uma troupe de actores que estavam a ensaiar. Ela ficou maravilhada com a beleza da representação e decidiu ser actriz. Geralmente as mulheres não podiam ser actriz mas essa troupe era especial. O actor principal dessa troupe era uma mulher. Uma mulher forte, com um carácter impávido, linda, maravilhosa, sensível, inteligente e não menos encantadora.


Quando a Actriz principal viu a rapariga, apaixonou-se pela sua presença inigualável. Nessa rapariga, a actriz viu-se a si mesma quando tinha aquela idade. A mesma personalidade, o mesmo carácter, o mesmo brilho... Tornaram-se logo grandes amigas, e a rapariga foi aceite na troupe.


A Actriz ensinou à rapariga tudo quanto pode: História do Teatro, Estética do Teatro Medieval e Romano, Filosofia grega (sim porque o burgo ficava próximo de um mosteiro de monges contrabandistas!) , e também um pouco da rude visão Tertuliana. A rapariga que já era inteligente, ficou ainda mais.
Numa bela tarde cheia de sol, a rapariga estudava na praça com os livros que a Actriz tinha comprado nos monges contrabandistas e, sem mais nem menos, um rapaz que vinha a andar tropeça e cai-lhe em cima. Via-se que o rapaz era estrangeiro e de um burgo muito distante. Era um rapaz alto e que também estudava com a Actriz. Ficaram logo amigos. Trocaram confidências. Ele soube das suas aventuras de amor e ela soube da sua paixão secreta pela Actriz.


Faltavam apenas 3 meses para o Corpus Christi e a Actriz foi convocada para uma reunião com o Senhor Feudal e os presidentes das Guildas para decidirem as representações que iriam ser feitas na festividade.



(Continua)

9 comentários:

Sofia disse...

Não imaginas o quanto me ri!
- Porquê? - perguntam os seres normais que lerem este comentário.
- Vocês não percebem. É que eu sou louca, vocês não. É só por isso.

Gaius disse...

A sério? LoL! Realmente és louca... As pessoas normais nunca te hão-de entender... Pobrezinha... =P

Niusha disse...

ehe.... :P

Anônimo disse...

Estou á espera da continuação =P

Gaius disse...

Está quase! =P

Sofia disse...

Posso opinar à cerca da nova disposição de cores? Preferia a antiga, mas se te sentes com necessidade de mudar, acho que consegues melhor.

Sofia disse...

Não percebo porquê, mas às vezes sinto que sou bruta. Ridículo, não é?

Gaius disse...

Bruta? Naa...

Sofia disse...

Pois! Foi o que eu achei; era só impressão minha.