Ele chora o silêncio noturno.
As estrelas luzidias
agonizam o seu pranto no escuro
manto eterno da madrugada
enquanto ele escreve em palavras
mancas a presença de
ninguém.
Procura refúgio em si próprio
na esperança de uma
companhia mais audível.
Chora o silêncio de si próprio.
Lágrimas secas, sem dor, sem ambição.
Vazias de som.
Lágrimas que são sem existir,
que traduzem a solidão do silêncio
e anseiam pelo silêncio da solidão.
Ele pára, observa o papel
e lê o que acaba de escrever.
Chora o silêncio das suas palavras.
3 comentários:
Eric, estou deveras preocupada! No hi5 da Marta Queiroz dizia que a peça durava até dia 12 de Agosto e, de repente, aparece no teu blog que é só até dia 9! E eu era pa ir ver a peça dia 11! Afinal, em que é que ficamos?!
Beijinhos***
É até dia 12 querida :)
Espero ver-te lá dia 11. Beijinhos
Ai mano, nao consigo ler este blog sem um lenco na mao!! adoro seus textos, mas gostaria que os dramas fossem menos verdadeiros. Forca ai tudo gira em torno do positivo. Beijos da Mana.
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