terça-feira, 14 de outubro de 2008

Teseu

No meu regaço deitei o seu delineado corpo juvenil... Inerte, flácido.
Abracei com força aquele pedaço de matéria
Beijei sôfregamente aqueles lábios ainda quentes
Tentei acordá-la do seu sono eterno...
Em vão.
Não queria me abraçar
O meu beijo não correspondeu
E do seu sono não se levantou.

Da tua morte li a minha destruição...
Não me deixes.
Disse.
Silêncio.
Sem o meu filho,
Sem a minha Fedra,
Vivo e sem vida.

Um comentário:

Anônimo disse...

LINDO!