Pensar é certo, existir é um mito. Não existo, sobrevivo. Só vivem - o que se chama viver - os que não pensam. Os que se põem a pensar não vivem. A injustiça é demasiado evidente. Bastaria pensar para nos suicidarmos. Não, senhor Descartes: vivo, logo não penso, se pensasse não viveria. Assim pode fazer-se um belo soneto:
Penso logo não vivo, se vivesse
não pensaria, senhor...etc...etc.
não pensaria, senhor...etc...etc.
Se para viver é necessário pensar, somos lúcidos. Mas enfim, se estais convencidos de que assim é, estou inocente, totalmente inocente, pois não penso nem quero pensar. Logo, se não penso não existo e se não existo: COMO PODERIA SER RESPONSÁVEL POR ESSA MORTE?
CRIMES EXEMPLARES
Um comentário:
...existes e logo falas...e como falas!
Isto hoje é que foi um "soltar da franga".
Não te sabíamos "trilingue"...foi lindo !!!!
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